Pesquisa desenvolvida por acadêmico do curso de Zootecnia da FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) está avaliando a eficácia do uso de polpa cítrica na alimentação de coelhos em fase de terminação e pode ser uma alternativa para que os criadores comerciais reduzam consideravelmente os custos com a alimentação destes animais.
A pesquisa, intitulada de “Substituição Parcial do Concentrado Comercial pela Polpa Cítrica na Dieta de Coelhos”, está sendo desenvolvida pelo aluno do 6º período de Zootecnia e bolsista da FAPEMIG, Sávio Caldeira Bahia Lima, sob orientação da Professora Dra. Renata Serafim.
Segundo Sávio, o objetivo da pesquisa é avaliar se o uso da polpa cítrica auxilia o ganho de peso dos animais, assim como acontece com o consumo de ração concentrada. O projeto de pesquisa teve início em junho desse ano e foi encerrado nesta semana (27/08), com a pesagem das sobras d a dieta e dos coelhos, a fim de calcular o ganho de peso do período de avaliação.
O processo prático da pesquisa consiste em alimentar o animal com 50% de ração concentrada e 50% de polpa cítrica, totalizando a quantidade diária, e avaliar se o ganho de peso é igual, superior ou inferior ao uso apenas do concentrado comercial. “A região do Triângulo Mineiro é bem rica em produção de frutas cítricas. Verificamos boa aceitação do gosto da polpa por parte dos animais. Isso é interessante pois a polpa tem custo bem menor do que o da ração”, afirma Sávio.
O estudante de Zootecnia e bolsista da FAPEMIG é do interior de Minas Gerais e optou por estudar na FAZU pela quantidade de aulas práticas. “Na Faculdade que eu estudava não havia a quantidade de aulas práticas que eu queria. Na FAZU, a fazenda é dentro do campus e temos um contato maior com os animais que estudamos”, ressalta ele. Além da pesquisa, Sávio é monitor na Equinocultura, Ovinocultura e auxilia em uma pesquisa no setor de Confinamento.
Segundo a professora e orientadora da Pesquisa, Renata Serafim,”na região não temos nenhuma faculdade que realiza esse tipo de avaliação, por isso, existe um cuidado e uma atenção maior à pesquisa. A FAZU está cadastrada na Associação Científica Brasileira de Cunicultura, o que fortalece nossa visibilidade perante as demais instituições brasileiras”. “O Sávio foi
indicado para desenvolver a pesquisa, justamente por esse grau de importância, ele é um aluno interativo, participa de várias áreas, sempre muito dedicado”, valoriza Renata.