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Sêmen usado na estação de monta deve ser analisado, diz Asbia

Com a expectativa de ter mais de dez milhões de vacas inseminadas na estação de monta que está começando em várias regiões do Brasil, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) alerta os pecuaristas para a necessidade de assegurar a qualidade do sêmen a ser utilizado na inseminação do rebanho. O alerta vale para aqueles produtores que irão utilizar doses do estoque de sêmen da própria fazenda ou que têm dúvidas sobre a conservação do sêmen.

“As centrais de produção de sêmen, filiadas à ASBIA, seguem padrões internacionais de produção e já fazem testes para a checagem do seu processo produtivo, garantindo a qualidade do sêmen disponibilizado ao mercado. Mas sabemos que a dose de sêmen é muito sensível à variação de temperatura e que os processos de transporte e armazenagem do sêmen são vitais para a garantia da qualidade. Então, se o pecuarista tem dúvida sobre o manejo e o armazenamento do mesmo, recomenda-se testar algumas amostras do sêmen armazenado antes do uso. A questão é que grande parte das análises de sêmen congelado feitas a campo em nosso País são realizadas de maneira subjetiva e, sobretudo, muitas vezes com equipamentos que não permitem uma avaliação mais precisa e objetiva”, explica o presidente da ASBIA, Sérgio Saud.

A recomendação é submeter algumas amostras das doses de sêmen do estoque ou adquiridas de terceiros que serão usadas nesta estação de monta a um exame de análise de qualidade em um laboratório devidamente credenciado para este tipo de serviço. Segundo Saud, a entidade mantém essa parceria com o laboratório ASBIA-BIO  justamente para suprir essa necessidade do mercado, junto com a divulgação de um material explicativo com orientações de como as amostras de sêmen devem ser enviadas para análise ao Laboratório ASBIA-BIO, instalado ao lado da sede da associação, no interior do Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG.

De acordo com o médico-veterinário e gestor do Laboratório ASBIA–BIO, Maurício Peixer, as análises são realizadas de forma automática e computadorizada, tornando-as mais precisas e objetivas e garantindo um resultado correto do sêmen avaliado. “A manipulação errada do sêmen, seja na fazenda ou durante o transporte, pode provocar a perda da qualidade da palheta de sêmen, o que causará um baixo índice no resultado da inseminação artificial. Quando analisamos o sêmen nos equipamentos que determinam de forma precisa os diferentes parâmetros de qualidade espermática, conseguimos determinar se os movimentos realizados pelas células são os progressivos, ou seja, aqueles que realmente interferem na fertilidade”, assegura Peixer.

O presidente da ASBIA destaca que a melhor forma de fazer melhoramento genético em larga escala é através da Inseminação Artificial (IA), utilizando sêmen das empresas filiadas à ASBIA, com garantia de origem e elevados níveis de qualidade. E solicitar a análise do sêmen sempre que houver dúvidas sobre a procedência ou a conservação do mesmo. “Queremos proporcionar ao mercado e aos produtores um serviço de análise de sêmen imparcial e dentro dos mais altos padrões de mercado. Com isso, estamos contribuindo para o sucesso da IA, uma tecnologia que vem contribuindo, de forma significativa, para o avanço da pecuária nacional”, assegura Saud.

A ASBIA congrega diferentes indústrias e empresas que trabalham neste segmento da pecuária e associações de criadores de raças bovinas. Além das análises de sêmen bovino, o Laboratório ASBIA–BIO realiza o mesmo procedimento para material genético de suínos, cães, ovinos e equinos.

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