Lançamento da maratona de avaliações zootécnicas e econômicas do confinamento traz debate entre Sergio De Zen, Thiago B. de Carvalho, Lygia Pimentel e Marcos Baruselli sobre mercado, estratégias nutricionais e resultados desse sistema.
A área de Ruminantes da DSM no Brasil, dona da marca Tortuga®, de suplementos nutricionais para animais, anuncia a 7ª edição do Tour DSM de Confinamento. Essa maratona de eventos traz os resultados das tecnologias da empresa sob a ótica dos índices zootécnicos, mensurados pelos especialistas da companhia, e dos índices econômicos, mensurados pela equipe do Cepea-USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Universidade São Paulo).
Entre as novidades desse ano é que as reuniões com os pecuaristas que optam pelo sistema mais intensivo da pecuária de corte ser online, em linha com as medidas de isolamento social para combate ao novo coronavírus. Com abertura nacional em 17 de setembro pelo programa Agro 360, da TV Terraviva, estão previstas um total de dez etapas, que trarão uma análise criteriosa sobre a aplicação das tecnologias de nutrição em confinamentos instalados em alguns dos principais polos produtores do de gado de corte país.
O histórico do Tour mostra que os confinamentos que adotam asa tecnologias da DSM geram aos animais um elevado ganho de peso, além de outros benefícios que se estendem por toda a cadeia produtiva. Os resultados aferidos no campo ao longo das avaliações zootécnicas e financeiras apontam um índice de ganho de peso, em média, de uma arroba a mais por bovino confinado, quando consomem dietas que incluem os suplementos da linha Fosbovi® Confinamento com CRINA® e RumiStar™, o que equivale a um animal a mais a cada 18 bovinos confinados.
Mas, adicionalmente ao ganho de peso, as tecnologias da empresa geram outros benefícios. Entre eles, destaque para: maior eficiência alimentar; redução das taxas de problemas gastrointestinais (como diarreias ou timpanismo); rápida adaptação dos bovinos; menor taxa e refugo no cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência na digestão; e menor incidência de animais com laminites e acidose. “São benefícios que partem da produção e se estendem pela indústria frigorífica e chegam até os consumidores”, explica Baruselli.
Sobre a linha de confinamento da marca Tortuga®, ele conta que essas tecnologias exclusivas da DSM foram desenvolvidas a partir de novos conceitos em nutrição mineral e vitamínica e funcionam como uma associação equilibrada de macro e microminerais, incluindo o cromo orgânico, vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis (biotina) e aditivos naturais, como leveduras vivas (CRINA® e RumiStar™), aliados aos Minerais Tortuga. No caso do aditivo CRINA®, é um ingrediente indicado para substituir o uso de antibióticos e ionóforos na ração, com vantagens na produtividade, sem prazo de carência e sem deixar resíduo na carne, além de não possuir restrições no comércio mundial de carne bovina. E o uso do RumiStar™ (enzima alfa amilase pura) proporciona uma melhor ambiência ruminal e reduz a excreção de amido nas fezes, proporcionando melhor eficiência alimentar e redução do custo de produção da arroba produzida no confinamento.
Um dos diferenciais da terminação de bovinos em confinamento é o apelo em termos de sustentabilidade. Aqui, o que Baruselli chama de “efeito poupa-terra”, por exemplo, é um conceito de terminar o bovino em apenas 90 dias, preservando recursos ao permitir um desempenho do animal que, em pasto, levaria um período de um ano ou mais, em média. “O confinamento poupa terra ao liberar mais espaço para agricultura, pastagem ou preservação”, pontua o especialista.