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Fronteiras Produtivas Biogénesis Bagó

A Convenção 2020 da Biogénesis Bagó terminou na última quinta-feira, dia 23 de janeiro, com o evento ‘Fronteiras Produtivas – Produzir sempre, mais e melhor’. O debate realizado no Malai Manso Resort, na Chapada dos Guimarães (MT), reuniu representantes dos mais importantes elos da cadeia pecuária nos segmentos de sanidade, nutrição, genética, manejo, gestão, frigoríficos e produtores. Para visualizar o futuro e os desafios da atividade nas próximas décadas.

A mesa redonda contou com a participação do Diretor Presidente do Grupo Celeiro Carnes, Marco Tulio Duarte Soares; do Country Manager da Phibro, Mauricio Graziani; do Gerente de Negócios em Gado de Corte da Rehagro, Diego Palucci; do CEO da Biogénesis Bagó, Esteban Turic; do Gerente Executivo de Desenvolvimento de Mercado na CRV Lagoa, Cesar Franzon, e do pecuarista e Vice-Presidente da ACRIMAT, Amarildo Merotti. O canal Terra Viva transmitiu ao vivo o encontro.

A pecuária de corte em Mato Grosso acredita e vê grande potencial de crescimento em 2020. Possuidor do maior rebanho do Brasil, o estado é conhecido também pela qualidade de produção e no acabamento da carne Nelore. Segundo dados apresentados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), referente ao ano de 2019, MT aumentou em 11,16% o seu rebanho, alcançando 30,34 milhões de cabeças de gado. O destaque ficou para o abate de fêmeas, que representou 43,3% do total, e para a precocidade, com o aumento anual de quase 20% no abate de novilhas (12 a 24 meses de idade), totalizando 445,40 mil cabeças. Com relação aos machos, foram abatidos 3,22 milhões de cabeças em 2019, com avanço de 6,2% sobre a quantidade do ano anterior (3,03 milhões de cabeças). No total, Mato Grosso abateu 5,69 milhões de cabeças em 2019, volume 5,24% maior do que o alcançado em 2018, de 5,41 milhões de cabeças.

Melhorar a performance do estado e, consequentemente, do Brasil, é um grande desafio para todos os envolvidos. “O objetivo é reunir os elos mais importantes da cadeia pecuária para discutir os desafios, necessidades e oportunidades a fim de diminuir a lacuna existente entre o que se tem hoje de produção e o que se espera alcançar para atendermos a demanda do mercado mundial”, explicou o Country Manager da Biogénesis Bagó, Marcelo Bulman, um dos promovedores desta iniciativa. Que teve apoio do Grupo Celeiro Carnes, da Phibro Saúde Animal, da Rehagro, da CRV Lagoa e da ACRIMAT.

Os principais objetivos do ‘Fronteiras Produtivas’ são:

Encorajar o pecuarista brasileiro a melhorar seus índices de produtividade com menos recursos e fazendo uso das tecnologias disponíveis.

Diminuir a lacuna existente entre o que se tem hoje de produção e o que se espera alcançar para atendermos a demanda do mercado mundial.

Responder a questionamento: Por que produzir menos se com o que tenho posso produzir mais e melhor?

A “Fronteira Produtiva” é o máximo que se pode obter em um sistema de produção, de acordo com a capacidade e o uso das tecnologias disponíveis.

Contribuir para que o produtor possa identificar seus atuais índices de produção e vislumbrar até onde ele pode chegar utilizando os recursos e tecnologias disponíveis.

Estimular uma reflexão para que cada produtor avalie como pode avançar na brecha tecnológica e otimizar seus recursos produtivos.

Integrar os diversos elos da cadeia produtiva para discutir como produzir cada vez mais e melhor utilizando os recursos disponíveis dentro do agronegócio.

Melhorar a integração de todos os elos da cadeia produtiva, inclusive os “invisíveis” que não aparecem na tríade produtor – frigorífico – varejo, que são os profissionais da indústria de insumos, do varejo agropecuário (revendas e cooperativas), técnicos, consultores e pesquisadores.

Identificar os produtores que estão mais próximos e os que estão mais afastados dos índices tidos como ideais.

Melhorar os índices de reprodução fazendo uso das tecnologias disponíveis é fundamental para superar as fronteiras da produção de carne e leite de qualidade.

Evidenciar a sanidade animal como uma das tecnologias de menor investimento e de maior impacto no resultado.

Entre outras ações necessárias para o avanço da atividade no Brasil e na América Latina.

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