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Novas ideias para comunicação do Agro

A 12 ª edição do Congresso da ABMR&A abordou novas práticas de marketing e comunicação que as empresas têm aplicado no Agronegócio e da comunicação.

A edição de 2015 do Congresso da ABMR&A – Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio – aconteceu na última sexta-feira (25) de setembro e levou aproximadamente 300 profissionais e executivos do setor, além dos profissionais da imprensa local e regional ao Hotel Renaissance, em São Paulo.

Os temas debatidos neste Congresso foram assuntos relacionados ao atual cenário nacional, como aumentar a eficácia da produção no campo, o mercado da alimentação que vive do Agronegócio e os novos consumidores de alimentos. E, para sair um pouco dos assuntos técnicos do Agronegócio, o conceito deste ano baseou-se em um dos maiores pilares da economia Brasileira, que é o Agronegócio e a comunicação com estratégias de marketing bem planejadas.

O Presidente da Associação, Daniel Bapistella, abriu o Congresso 2015 e citou a importância deste evento para o setor. “A ABMR&A há 12 anos tem a missão de compartilhar novas experiências e poder trazer, a cada evento, boas informações e novas ferramentas a serem aplicadas em um mercado que não para de crescer”, completou.

Grandes nomes da indústria e do setor abrilhantaram o Congresso, compartilhando ideias e estratégias bem definidas para gerar grandes resultados. Como foi o caso da Laís Gouveia Rosin, profissional de Marketing, responsável pelo case de sucesso de Neosaldina, no qual fez um estudo da marca no mercado e conseguiu, através de boas estratégias, transformar este produto numa das principais marcas da indústria farmacêutica. Lais estruturou a comunicação da marca a fim de ganhar market share e alavancar o posicionamento do medicamento no Brasil; mudou embalagem, estendeu a linha de produtos e investiu em publicidade, gerando reconhecimento para a marca.

Outro caso de sucesso apresentado foi o da Agroline, de Campo Grande/MS. A empresa, liderada pela Diretora de Marketing, Luciana Ribeiro Macedo, resolveu inovar e investir, quando identificou os principais fatores negativos das vendas realizadas na loja física e decidiu, a partir daí, investir em um ambicioso projeto de arquitetura. Mudou a altura das gôndolas para dar mais visibilidade aos produtos, modificou a iluminação, mesas, climatização do espaço e criou um canal de TV com promoções, apoiadores e comercialização para laboratórios. A identidade visual da empresa também passou por transformações e a logomarca ganhou mais força e presença no mercado. Para melhorar o atendimento aos clientes, a empresa desenvolveu uma plataforma digital de vendas online: o e-commerce.

Na época em que o projeto foi implantado, em 2006, houve grandes barreiras a serem superadas, como a insegurança dos clientes em comprar pela internet. Hoje, a plataforma online da Agroline atende mais de 3 mil cidades, sendo 98% do perfil consumidor composto por pequenos produtores e atinge mais de 336 mil pessoas.

E, para fechar o Congresso, Ricardo Chueiri de Souza, Diretor de Marketing da Jacobs Douwe Egberts, a maior empresa do mundo de cafés e que detém a marca Pilão, relatou a trajetória da marca no Brasil. Chueiri contou desde a construção da identidade visual da marca em 1978 à evolução do conceito e posicionamento no mercado. Pilão é a segunda maior empresa de café do mundo e uma grande experiência no mercado cafezeiro, o que trouxe ainda mais força a marca com conceito atual nas campanhas de TV com o slogan do café mais forte do Brasil.

Segundo Ricardo Nicodemos, Coordenador do Congresso e Diretor Administrativo da ABMR&A, o evento superou as expectativas deste ano. “Nosso maior objetivo era inspirar o público participante com cases de sucesso que grandes empresas aplicaram em seus negócios. Fechamos o Congresso com a sensação de missão cumprida, onde o nosso maior propósito é o de sempre fomentar as boas práticas do marketing na cadeia do agronegócio, fortalecendo cada vez mais os meios de comunicação, consolidando marcas e estreitando relações entre as empresas e seus os clientes”, finalizou Nicodemos.