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Terra Boa é destaque no lançamento da marca do PMGZ

A Fazenda Terra Boa foi destaque na programação da ExpoGenética, realizada de 19 a 27 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG. Durante o lançamento da nova marca do PMGZ, o programa de melhoramento genético da ABCZ, o touro BOA A 557 foi o representante Nelore escolhido para receber a nova marca do programa, sinal de superioridade genética. O animal de origem da criação de José Luiz Niemeyer dos Santos foi adquirido ainda bezerro no Leilão Touros Terra Boa 2016 e hoje pertence ao criador Eduardo José Bernardes Filho.

Além de BOA A 557, o lançamento marcou um exemplar de cada uma das raças participantes do PNAT (Programa Nacional de Touros Jovens), incluindo também exemplares Brahman, Guzerá, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã. “Além do caranguejo da ABCZ, usado para identificar animais PO, teremos também essa nova marca usada na seleção de zebuínos superiores dentro do processo de seleção”, diz Henrique Ventura, superintendente técnico-adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ.

Bom indicador

O novo símbolo da ABCZ será destinado apenas aos animais candidatos ao PNAT e ao CEP (Certificado Especial de produção), animais ranqueados entre os 10% melhores de cada safra avaliada no PMGZ.  Para Lauro Fraga Almeida, Gerente de Melhoramento Pró Genética, essa iniciativa dá força à identificação do programa como ferramenta de seleção e funciona como selo de garantia para projetos tradicionais, como o da Fazenda Terra Boa. “Havia um pleito dos técnicos da ABCZ em ter essa marca, que serve também como uma maneira de reconhecer o trabalho de criatórios sérios e comprometidos com a evolução da pecuária de corte”.

A Fazenda Terra Boa seleciona Nelore há 52 anos em Guararapes, SP. Além do PMGZ, também participa do universo de avaliações do Programa Nelore Brasil da ANCP.  Todos os animais são pesados trimestralmente, com medições de CE nos machos, avaliações por ultrassonografia de carcaça. Também desenvolve um trabalho de avaliação da capacidade reprodutiva dos machos e fêmeas  além de orientar o desafio das matrizes precoces, projeto que começou há três anos e vem apresentando resultados consistentes.

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